O caso ocorreu por volta das 16h30, quando a Polícia Militar foi chamada para averiguar uma situação de furto em andamento em uma residência na rua do Retiro. A informação inicial sugeria que bicicletas estariam sendo furtadas. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o homem em uma árvore, aparentemente tentando evitar a detecção.
Quando abordado, o suspeito admitiu que entrou em uma casa vazia buscando objetos, mas negou qualquer tentativa de furtar as bicicletas da propriedade vizinha.
A Decisão da Autoridade Policial
O delegado Leonardo Pontes Montenegro, encarregado do caso, optou por não prender o homem em flagrante, citando a necessidade de uma investigação mais detalhada. No seu despacho, o delegado mencionou que nenhum proprietário ou vítima compareceu à delegacia para reclamar bens furtados. Ele também observou que o homem não possuía ferramentas que indicassem uma tentativa de furto mais elaborada, como alicates ou similares.
Dessa forma, aplicou-se o "princípio da insignificância" ao caso, que se baseia na ideia de que a conduta do acusado não causou dano ou perigo de dano significativo. No entanto, o delegado ressalvou que a investigação ainda pode prosseguir, dependendo do entendimento do delegado titular da unidade policial, que receberá o Boletim de Ocorrência e poderá conduzir outras investigações se julgar necessário.