Um caso de extorsão foi reportado à Polícia Civil por um habitante de Jundiaí, envolvendo alegações de demandas financeiras excessivas por parte de uma profissional do sexo e um indivíduo que se identifica como seu guardião. Essas exigências monetárias estariam vinculadas a supostas conexões com um grupo criminoso.
De acordo com o depoimento do reclamante às autoridades responsáveis, identificadas como o agente Valdemir Xororó e o delegado Josias Guimarães, a situação teve início quando ele agendou um encontro com a mencionada profissional. Por razões não especificadas, o compromisso não foi atendido. Seguidamente, ele recebeu ligações de um homem que se apresentou como encarregado pela mulher, cobrando inicialmente R$ 2 mil pelo tempo de espera não compensado e uma adicional quantia de R$ 4 mil, alegadamente destinada a uma organização criminosa.
Apesar de o denunciante ter conseguido reunir os R$ 2 mil inicialmente requisitados, foi informado de que o montante era insuficiente, continuando a enfrentar demandas e ameaças, tendo suas informações pessoais e seu endereço expostos aos extorsionários.
O afligido procurou apoio das forças policiais após o agravamento das ameaças.
Este incidente não é isolado, inserindo-se em uma série de ocorrências similares reportadas na área, caracterizadas pelo modus operandi apelidado de “mete louco”. Em um evento separado, um jovem que visitou a residência de outra profissional do sexo em Vila Marlene foi coagido a pagar uma quantia elevada após ser trancado fora do local, conseguindo escapar por meio de uma fuga improvisada. Em outro caso distinto, uma pessoa de Campo Limpo Paulista foi submetida a uma exigência de pagamento de R$ 8 mil durante uma visita a Campinas, no Jardim Itatinga, sob o pretexto de que o valor seria utilizado para compensar as profissionais do sexo e oficiais de polícia supostamente envolvidos.