No Congresso dos Estados Unidos, ganha força um projeto de lei que visa implementar a semana de trabalho de quatro dias, com a proposta de reduzir a carga horária semanal de 40 para 32 horas, mantendo o salário dos trabalhadores inalterado.
A iniciativa, apresentada por um grupo de senadores, sugere três alternativas para a nova organização do trabalho: prolongar o final de semana até segunda-feira, iniciar o final de semana na sexta-feira ou distribuir a redução da carga horária ao longo dos dias da semana.
Figuras de destaque no mundo empresarial, como Sam Altman e o CEO do JPMorgan, apoiam a ideia, acreditando que a inteligência artificial e outras inovações facilitarão essa transição.
Argumentos Contra e a Favor
Entre os opositores da medida, há preocupações de que a nova jornada possa resultar em uma intensificação do trabalho em menos tempo, impactando negativamente alguns setores e a falta de estudos de longo prazo sobre as consequências dessa mudança. Por outro lado, defensores do modelo apontam para experiências positivas em empresas britânicas, onde testes com a semana de quatro dias resultaram em aprovação e implementação permanente do regime reduzido.
Situação no Brasil
No Brasil, a discussão também ganha espaço, com 22 empresas participando de um teste para avaliar a viabilidade da semana de trabalho de quatro dias. O Ministro do Trabalho já manifestou apoio ao modelo, indicando a possibilidade de uma futura adoção mais ampla da prática no país.
A proposta representa um potencial marco na forma como o trabalho é estruturado, prometendo benefícios para a qualidade de vida dos trabalhadores e possíveis ajustes nas dinâmicas produtivas das empresas.
Fonte: The News